O doutor em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina e pesquisador do Nephi-Jor Silvio da Costa Pereira acaba de lançar o livro “O fotojornalismo em tempos de cultura visual“, pela Ria Editorial.

Fruto da tese de Silvio, o livro aborda as transformações sofridas pelo fotojornalismo a partir de mudanças sociais, tecnológicas e culturais ao longo dos anos. O prefácio é assinado pela fundadora e uma das coordenadoras do Nephi-Jor, a profª. Dra. Raquel Ritter Longhi.

Mais sobre o livro:

Capa do livro de autoria do pesquisador Silvio Pereira

Desde que o termo ‘fotojornalismo’ foi criado, no início do século XX, fotojornalistas sempre captaram fotografias, sendo eles praticamente os únicos profissionais a produzi-las no contexto da prática jornalística. Neste ambiente, fotos eram voltadas aos veículos impressos, vídeo à TV e áudio ao rádio e à televisão, e em todas as empresas de mídia cada jornalista tinha uma função específica.

Mas já desde o fim do século XX, e principalmente a partir do início do século XXI, repórteres passam a fotografar; fotojornalistas começam a gravar vídeos e entrevistar; fotografias são obtidas de vídeos; redações são enxugadas; redes sociais passam a ser fonte de informação sonora, escrita e imagética; veículos jornalísticos se valem de fotos e vídeos feitos por amadores e câmeras de segurança; não é mais possível dizer, a olho nu, se uma imagem foi manipulada; fotografias e vídeos extrapolam os limites do quadro e podem ser vistos omnidirecionalmente… Tudo isso vem sendo impulsionado a partir de mudanças sociais, tecnológicas e culturais mais profundas, que vêm provocando alterações nas práticas e funções de diversas profissões, incluindo o jornalismo.

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